quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Descubra por que os turistas gostam da cidade de Triunfo



Outro grande atrativo da cidade, chamada de "Oásis do Sertão", é o clima de montanha.

A temperatura média no Verão é de 25º; no Inverno varia entre 14º e 16º. É no período invernoso que acontece o Festival dos Estudantes de Triunfo, com atrações nacionais e regionais. Este ano, o evento será realizado entre os dias 25 de julho e 1o de agosto, devendo atrair muitos turistas.A quietude dessa pequena cidade, conhecida também pelo seu animado Carnaval, agrada aos visitantes. O trânsito flui normalmente, apesar de não haver semáforos, as ruas são limpas, as residências e os antigos casarões bem cuidados. Não se vê uma pichação em Triunfo, que se destaca também pelo fabrico de cachaça, licores e da tradicional rapadura, saborosa iguaria nordestina.


Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores em Triunfo




A Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores foi construída em 1803 pelo frei Ângelo Maurício de Noza, no local conhecido como Baixa Verde. Outro destaque é a capela de Nossa Senhora do Rosário, erguida em 1812. Já os conventos seculares exibem belos conjuntos arquitetônicos, como o antigo recinto da ordem franciscana de Maristela, onde funcionou por 65 anos a escola Stella Maris, fechada em 2003. Localizada na Praça 15 de Novembro, a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores domina a paisagem de Triunfo e se destaca por sua arquitetura greco romana; é um dos mais bonitos templos católicos do interior de Pernambuco

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Cine Teatro Guarany de Triunfo está entre as 20 Maravilhas de Pernambuco

Poucos municípios têm o privilégio de reunir tantos atrativos, a começar pelo clima, que contradiz a aridez do sertão nordestino, com temperaturas oscilantes entre 8ºC no inverno e 28ºC no verão. O município pernambucano de Triunfo, distante 399 km de Recife e a uma altitude de 1.004m, tem vegetação diferente da que predomina na região e uma variedade de lugares a se visitar sem similar em todo Sertão nordestino. Com tudo isso Triunfo passou a ser conhecida como “O Oásis no Sertão”. O famoso açude João Barbosa Sitônio localizado no centro da cidade, adornado pela presença do Cine Teatro Guarany inaugurado em 1922 e construído com rocha e óleo de baleia para dar sustentabilidade aos três pavimentos do prédio que é uma das 20 Maravilhas de Pernambuco segundo votação realizada pela Fundarpe e sem esquecer do teleférico que tem seus assentos movidos por cima das serras de Triunfo passando sobre as águas do açude.

Nelson triunfense: Um artista que fez do hip-hop sua profissão de fé

Ele fez do hip hop sua profissão de fé. Mas não só isso. Dançarino, arte-educador, ativista, Nelson Gonçalves Campos Filho foi responsável por uma revolução cultural e social nunca antes imaginada por aquele menino que, entre 15 e 16 anos, resolvera sair de Triunfo para desbravar o país. Hoje, Nelson Triunfo é uma verdadeira instituição da cultura black em todo o país. Atutalmente, vive em São Paulo e, prestes a completar a 60 anos (em outubro próximo), ele tem muita história pra contar. É o que está no filme "Triunfo", documentário de Cauê Angeli e Hernani Ramos, sobre sua trajetória, que será exibido na sessão especial de encerramento do 7º Festival de Cinema de Triunfo, em que ele é um dos homenageados.

"A minha meta era sair da cidade para ganhar a vida lá fora e, um dia, ser reconhecido aqui", diz Nelson. Parte disso se deve à curiosidade aguçada do menino que lia as revistas da época (Manchete, Cruzeiro, entre outras) e conseguia sintonizar rádios estrangeiras. Tudo isso, sempre muito atento ao que acontecia no Brasil e fora do país. Rumou para Paulo Afonso, onde trabalhou com topografia e já fundou um grupo de soul. De lá, seguiu para Brasília, e, finalmente, São Paulo, onde resolveu se fixar em definitivo. E foi em Sampa que decidiu viver da dança.


Quando partiu de Triunfo, Nelson já levava consigo a "manha" da cultura black nas veias e na ponta dos pés. Ele rezava pela cartilha do Original Funk Soul, o groove/estilo que tem como influência maior o ícone James Brown. Em São Paulo, muito mais do que apenas uma dança ou um estilo, Nelson foi arauto de uma resistência cultural. "A gente se apresentava em alguns lugares em São Paulo, mas havia muito preconceito. Fui chamado de vagabundo e preso muitas vezes apenas pelo visual diferente, o meu black power. Foi muita coragem a gente chegar e mostrar que aquilo era uma outra cultura". Mas ele não se deixou abater pelo olhar torto da sociedade e resolveu encarar de frente o sistema.


Ele e os grupos que se apresentavam nas galerias, foram ganhando as ruas e rompendo barreiras, chegando a se apresentar em algumas edições do Show de Calouros do Sílvio Santos, do Fantástico, marcando a abertura da novela "Partido alto". Na esquina das Ruas Dom José com 24 de Maio, um espaço que virou referência das apresentações do que já, nos anos 80, viria a se chamar o Hip Hop. Nelson Triunfo e os adeptos do Original Soul Funk levavam equipamentos de som, fitas K7 e se apresentavam naquele espaço. "Como a pilha do som acabava rapidinho, a gente passava o chapéu e pedia a contribuição do público pra comprar pilha nova e continuar a apresentação", lembra Nelson. Em meados dos anos de 1980, eles seguiram para a estação de metrô São Bento, onde o movimento se consolidou e ganhou maior visibilidade.

O olhar sobre a cultura hip hop começou, então, a mudar. Muito além de apenas uma dança ou um estilo, eles começaram a ser vistos como instrumento de conscientização social e de formação cidadã. Convites começaram a surgir para que Nelson fizesse projetos de cunho social em escolas nas periferias. "Foi uma época muito boa, aprendemos muitas coisas nas escolas e acredito que deixamos um legado bacana pra várias gerações de crianças e jovens que poderiam estar em outro caminho hoje, mas que, muito pelos trabalhos que fizemos, são hoje doutores, têm seus empregos, sua vida estabelecida", orgulha-se Nelson.


A essa altura do campeonato, ele já havia se tornado um mito em São Paulo. O menino que, um dia, sonhou ter o reconhecimento de sua cidade natal (Triunfo segue com ele não só no nome, mas numa tatuagem que ostenta no braço direito), ganhou o Brasil inteiro. Em uma breve caminhada com ele pelas ruas de Triunfo mostra que ele conseguiu êxito na sua meta. "Nelsão!" é o que se ouve o tempo inteiro. Cumprimentos, saudações... por onde passa, as pessoas o abordam. Uma história de resistência e fé em suas convicções transformou não só a vida de Nelson, mas fez dele símbolo de toda uma geração de guerreiros que vieram provar que uma cultura pode provocar revoluções e mostrar a potência de um Brasil plural, diverso.

Triunfo: Turismo Ecológico e cultura sertaneja

Imagens de Robério Sá / Triunfo Agência de Turismo e Comunicação
Poucos municípios têm o privilégio de reunir tantos atrativos como Triunfo - a começar pelo seu micro-clima (a cidade está a 1.004 metros de altitude).

Tudo em Triunfo parece ter sido talhado com primor: o casario singelo, as antigas construções, os seculares e tradicionais conventos; o açude - adornado pela presença do Cine-Teatro Guarany (1919), as velhas edificações em pedra localizadas nas cercanias da cidade; os pequenos nichos que compõem a Via Sacra, perfazendo um caminho que vai da Igreja Matriz ao Alto do Cruzeiro; e até as suas flores, a brotar viçosas nas varandas, praças e jardins.

É ainda interessante conhecer os engenhos, com a artesanal produção de alfenins, mel e rapadura, destaque para o Engenho São Pedro; as casas de farinha (de construção fechada, diferenciada das localizadas na Zona da Mata de Pernambuco); a Barragem de Canaã; a Pedra do Letreiro (inscrições rupestres); a Chácara Buganville (com o cultivo de plantas ornamentais e a produção do licor de rosas); os arruados de pitorescas histórias; o Museu do Cangaço, revivendo um importante ciclo da cultura regional.

Também vocacionado para o turismo ecológico, Triunfo oferece mirantes (como o Pico do Papagaio, de onde podem ser visualizadas seis cidades sertanejas); cachoeiras - propiciando deliciosos banhos (imperdível conhecer a Cachoeira das Pingas, com seus mais de 50 metros de altura e notável visual); matas e furnas.

Dentre as diversas manifestações folclóricas registradas em Triunfo, uma parece não ter similar em qualquer outro município do Estado: a tradição dos "caretas", um tipo especial de mascarados que, em grupos denominados "trecas", surgem em todas as festividades locais - como a Festa dos Estudantes, evento incluso no Calendário Turístico de Pernambuco e que, a cada ano, vem atraindo um maior fluxo de visitantes. Triunfo oferece boa estrutura de hospedagem e de alimentação, contando ainda com a infra-estrutura de municípios próximos como Serra talhada e Afogados da Ingazeira

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Museu do cangaço recebe mais uma edição do Projeto Sonora Brasil, uma realização do Sesc de Triunfo

Serra Talhada recebe mais uma edição do PROJETO SONORA BRASIL com o GRUPO ILUMIARA (MG), nesta terça feira, dia 29, às 20 horas, no MUSEU DO CANGAÇO. Realização Sesc Triunfo, com o apoio da Fundação Cabras de Lampião.

O Sonora Brasil Sesc entra na sua 18ª edição, apresenta os temas Sonoros ofícios – cantos de trabalho e violas brasileiras, que serão desenvolvidos em 2015 e 2016. Quatro grupos participam desta edição: Destaladeiras de fumo de Arapiraca (AL), Cantadeiras do Sisal e Aboiadoras de Valente (BA), Quebradeiras de coco babaçu (MA) e o Grupo Ilumiara. 

O projeto percorre 130 cidades – a maioria distante dos grandes centros urbanos, realizando 480 concertos por ano. 

O grupo Ilumiara, de Minas Gerais, é atração dia 29 no Quintal do Museu do Cangaço em Serra Talhada. Ele, que já esteve se apresentando no Piauí, é formado por cinco músicos e conta com músicas populares ainda vigentes em alguns estados do Brasil, com predomínio da região Nordeste e no estado de Minas Gerais. A antropologia foi o mote norteador para que os músicos pudessem criar arranjos e dar ainda mais qualidade a cada canção. 

Sem utilizar microfones, o grupo Ilumiara tem um dos mais profundos e sensíveis estudos da música popular brasileira. 

Local: Museu do Cangaço
Dia 29 (Terça-feira) Às 20 horas

Conheça a história da misteriosa cratera de Santa Cruz da Baixa Verde

 
O pequeno município de Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão do Pajeú, guarda um registro fascinante de um evento raro, ocorrido em tempos remotos, há estimados 3,2 mil anos. A misteriosa Cratera da Panela, imenso buraco elíptico de 550 metros de diâmetro e 120 de profundidade, foi aberta pelo impacto de um meteoro, que ainda formou várias lagoas na região. Depois de confirmar a hipótese, dois pesquisadores, um brasileiro e um alemão, propõem que o lugar seja transformado em parque natural.

Na semana passada, o paleontólogo Bernd-D Erdtmann e o professor Pierson Barreto, pós-doutorando no Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema) da UFPE, voltaram a Santa Cruz da Baixa Verde para visitar as Lagoas do Lunardo, Santa Cruz e de Santa Luzia. Eles acreditam que todas sejam paleolagoas (lagoas antigas), formadas pelo mesmo meteoro de 40 metros de diâmetro que abriu a Cratera da Panela. “O que estamos fazendo agora é aprofundar os estudos na área para identificar se essas formações também são de origem cósmica”, explica o professor Pierson.

O professor conta que conheceu a cratera e as lagoas em 1995, durante visita à região. Astrônomo amador desde a adolescência, Pierson resolveu coletar mostras das rochas para fazer pesquisa. Contactou geólogos da UFPE, Universidade de São Paulo (USP) e da Unicamp. Muitos vieram ao local. Em 2005, em viagem a Berlim (Alemanha), conheceu o professor Erdtmann, da Universidade Técnica da capital alemã, a quem mostrou o material. “Ele perguntou se tinham sido coletadas em Yucatán (México)”, lembra, referindo-se à região onde há uma imensa cratera aberta pela queda de um meteoro, há 65 milhões de anos, que desencadeou o processo de extinção dos dinossauros.

Explosão


No ano seguinte, o geólogo e paleontólogo alemão veio a Pernambuco observar o suposto ponto de impacto do meteoro. Erdtmann já conhecia o País. Foi aqui, em 1980, em Corumbá (MS), que ele e o colega Detlef Hans-Gert Walde descobriram e pesquisaram as corumbelas, organismos primitivos que habitaram a Terra há 550 milhões de anos. Antes, já tinha feito um trabalho com técnicos da Petrobras sobre rochas encontradas nas bacias do Rio Grande do Norte e da Nigéria (África), há 100 milhões de anos, que teriam dado origem à parte do petróleo conhecido.

Depois de visitar a cratera, o paleontólogo entendeu que se tratava de um buraco aberto por meteoro. “O mais convincente para mim foi o conglomerado de rochas metamórficas, formado pelo provável impacto de um meteoro, e a forma elíptica da cratera, com uma parte mais profunda que outra”, explica Erdtmann. As rochas cristalinas da região foram fundidas pelo calor da explosão, acima de dois mil graus centígrados, gerando o que os cientistas chamam de impactitos. “Outra causa poderia ser um vulcão, mas a hipótese foi descartada porque não há vulcões na área.” ( JC Online)

A cidade de Triunfo se preparando para o Natal, vamos ajudar

 http://www.triunfo.pe.gov.br/prefeitura/files/noticia/14419779188fa6fea8535ebe0ade2de45297b16c2955f2d63e12201.jpg

Colabore fazendo sua doação!


Com a proximidade do fim de ano surge o espírito natalino, as pessoas deixam transparecer seu lado mais afetuoso e caridoso. É o momento de se fazer reflexões sobre os atos decorridos ao longo dos meses que se passaram e é nesse clima de fraternidade que a Prefeitura Municipal de Triunfo juntamente com os membros da Comissão de Eventos estão visitando o comércio local e arrecadando doações para o Natal das crianças. Junte-se a nós, faça uma criança sorrir e seja você também um colaborador.

Triunfo: Comemoração do Dia da Árvore no Oásis do Sertão

 
Uma árvore... Uma sombra...

O Dia da Árvore é comemorado no Brasil em 21 de setembro e tem como objetivo principal a conscientização a respeito da preservação desse bem tão valioso. A data, que é diferente em outras partes do mundo, foi escolhida em razão do início da primavera, que começa no dia 23 de setembro no hemisfério Sul.

A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente já vem desenvolvendo ação de arborização no município, iniciando em algumas ruas do Bairro Santo Antônio. Durante a Semana da Árvore, serão entregues Kits (mudas arbóreas e frutíferas + gradil de proteção) nas escolas do nosso município.

“Uma árvore... Uma sombra... Algumas flores... Uma população de insetos, alguns pássaros, uns ninhos, um verdadeiro "edifício" da natureza... e ai se formam diversos ciclos... natureza, vida...” (Triunfo/PE)

Rota do Cangaço: Museu de Lampião na cidade de Triunfo

Imagens do Jornalista Robério Sá / Triunfo Turismo e Comunicação
O Museu do Cangaço na cidade de Triunfo, sertão de Pernambuco, é um dos mais antigos do Nordeste. Foi fundado no ano de 1975 e hoje, guarda um valioso acervo da história do cangaço no Nordeste do Brasil.

Com mais de 500 peças, punhais, armas de todas as espécies existentes na época, roupas, fotografias e entre elas do próprio Lampião, quase todas adquiridas por doações e outras compradas nos lugares em que Lampião e seu bando costumavam frequentar e até, habitar em determinados períodos.

O Museu é bastante frequentado por estudantes, pesquisadores, turistas, historiadores e até fãs de Lampião de todo o Brasil e parte do exterior.

Seu funcionamento é de Segunda à Sábado, das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas, nos Domingos, abre às 8 e fecha às 12 horas.

Endereço: Praça Monsenhor Elizeu, s/n – Centro.

Para entrada, pagamos um taxa simbólica de 4 reais já com desconto para o casal na Melhor Idade.

Como chegar: Saindo de Recife pela BR – 232 até a cidade de Serra Talhada, são aproximadamente 450 km e depois, mais 30 km pela rodovia estadual PE-365 até a cidade de Triunfo. Hospedagem: Triunfo é uma cidade serrana, de pequeno porte, com aproximadamente 20 mil habitantes, mas, com uma belíssima infraestrutura de hospedagem, são mais de 10 entre hotéis e pousadas. Nós ficamos hospedados no Centro de Lazer do SESC, uma excelente indicação que obtivemos de seus habitantes ao entrar na cidade.

Os pratos da típicos da culinária Nordestina



A culinária nordestina foi formada através da influência das culinárias portuguesa, indígena e africana. A mistura de sabores e temperos foi sendo, aos poucos, sendo formado durante o período colonial.

Os pratos da culinária da região Nordeste caracterizam-se pela presença marcante de temperos fortes e apimentados.

Carne seca (carne de sol ou jabá), peixes e frutos do mar são presenças marcantes quase obrigatórias na culinária do Nordeste.

Os pratos típicos da culinária nordestina são: moqueca, vatapá, buchada de bode, acarajé, sarapatel e sururu.

No café da manhã é comuns a presença da tapioca (feita com farinha de mandioca) e o cuzcuz (feito com farinha de milho e leite).

Como no Nordeste é grande a produção de cana-de-açúcar, o melado é muito usado na elaboração de pratos doces. A rapadura também é muito consumida na região.

As frutas tropicais (manga, caju, abacaxi, acerola, etc) são muito usadas na produção de doces (compotas) e também consumidas in natura.

A canjica, que no Nordeste é feita com milho, é uma espécie de pudim, também muito consumida como sobremesa

Conheça a Rota do Cangaço de Lampião em Triunfo



Os moradores do sertão do Pajeú conviveram com bandos nômades de cangaceiros até o final da década de 30. Mesmo depois de tanto tempo, a curiosidade pelos cangaceiros permanece viva e serve de estímulo ao turismo pelo interior de Pernambuco. Denominada Rota do Cangaço e Lampião, o produto turístico engloba os municípios de Triunfo, Serra Talhada, Santa Cruz da Baixa Verde e São José do Belmonte.


Os engenhos de rapadura, os poetas, as inscrições rupestres e a cratera do meteoro, a ovinocaprinocultura, o clima, a gastronomia, a caatinga e a história do cangaço são só alguns dos atrativos. A Rota do Cangaço valoriza a cultura e o povo local. Serve de estímulo ao desenvolvimento regional a partir de um produto turístico novo capaz de provocar no turista uma imersão em experiências únicas, de vários sabores e emoções.
 
E cada município guarda ainda encantos especiais, como a charmosa estação climática de Triunfo, com seus velhos muros de pedra, um secular conjunto arquitetônico em volta do Lago João Barbosa e o Museu do Cangaço. Em Serra Talhada, destaque é para o sitio passagem das pedras, onde nasceu Lampião, em São José do Belmonte, a grande atração é o sitio histórico da Pedra do Reino, e por ultimo Santa Cruz da Baixa Verde a dica é visitar a cratera da panela.

Conheça a cidade de Triunfo, o Oásis do Sertão de Pernambuco


“A palavra Triunfo por si própria já poderia nomear um lugar. Mas nesse caso não chega a ofuscar a qualidade e estranheza dessa cidade serrana de Pernambuco. Sobretudo os muros de pedra, porque lá só se encontram cercas com muros de pedras soltas. Certos dias enevoados, as paisagens nos levam a crer que estamos numa região muito próxima do encantamento, como tenho tentado captar nos quadros que pinto há anos sobre Triunfo.” O depoimento de Francisco Brennand, um dos maiores artistas plásticos do Brasil.

Localizada no sertão pernambucano a 1.004 metros de altitude e a 402 Km do Recife, Triunfo não se enquadra nos estereótipos associados à caatinga. Com um clima de montanha, rica em flora e fauna, com abundância de recursos hídricos, em nada se assemelhando à rudeza da região. Juntamente com Serra Talhada, Santa Cruz da Baixa Verde e São José do Belmonte, forma a Rota do Cangaço e Lampião.

A combinação entre belezas naturais e clima ameno torna Triunfo um dos destinos turísticos mais desejados do sertão do Nordeste. Com temperaturas que variam de 15 a 6 graus nos meses de frio, a cidade é um cartão postal com imponente conjunto arquitetônico numa paisagem que fica coberta pela neblina na temporada de inverno.

Some-se a tudo isso uma riqueza cultural revelada por músicos, artistas plásticos, poetas e, principalmente, pelo principal personagem do folclore local, o Careta, famoso no Carnaval da cidade por roupas coloridas, tabuleta com chocalhos e chicote nas mãos.

Poucas cidades têm o privilégio de reunir tantos atrativos, a começar pelo clima que contradiz a aridez do sertão nordestino, com temperaturas amenas durante todo ano. A vegetação é completamente diferente da que predomina na região e a variedade de lugares a se visitar não tem similar em todo sertão nordestino: Por tudo isso, Triunfo passou a ser conhecida como Oásis no Sertão, sendo possível de visitar lugares inesquecíveis!

A gastronomia também se destaca com pratos inusitados como o famoso arroz vermelho e a carne de bode. Os licores de frutas feitos artesanalmente também são outra iguaria e os derivados da cana-de-açúcar se revelam inclusive como doces finos.

Todos que visitam Triunfo se sentem atraídos por essa combinação entre o clima ameno, povo hospitaleiro, peculiaridades naturais, culturais e arquitetônicas guardando em sua memória fazendo com que os visitantes retornem a cidade e divulguem, em seus lugares do origem, o potencial de Triunfo.

Triunfo abre os braços para lhe receber. Cidade que desperta paixões e beira o encantamento como traduz Francisco Brennand na sua apaixonada declaração. Cidade de um encantamento, com seus jardins e flores de várias espécies que perfumam e embelezam a cidade.

Por todos esses atrativos, Triunfo é uma cidade encantadora, com um charme interiorano especial. Um verdadeiro Oásis no Sertão.